Hoje em dia, diferentemente de outras épocas, nunca esteve tão atual o assunto economia. Em conversas nas rodas de amigos, surge sempre um questionamento polêmico: “Vivemos hoje uma época de crise, talvez, com a mesma magnitude de 1929, ou trata-se de apenas um período conturbado, ou até mesmo passageiro?”.
É inegável dizer que o Brasil atravessa um período difícil, mas, apesar do desaquecimento da economia brasileira, é possível tirar alguma vantagem da crise. Com o momento um tanto negativo, existe alguma forma de ganhar dinheiro durante uma crise econômica do país?
Vivíamos, há uns 6 anos, um boom no mercado imobiliário, que é uma das áreas mais sensíveis ao contexto econômico, com imensa procura e grande valorização dos imóveis. Não obstante a esse fato, percebe-se que os ventos mudaram de rumo ultimamente. Tudo na vida gira em ciclos, chegamos ao momento em que, após atingir o ápice, alguns imóveis se desvalorizaram, valorizaram menos que a taxa de inflação ou permaneceram com os valores estáveis.
No Brasil, mesmo com o quadro de paralisia das vendas, a perspectiva é que preços tendam a se recuperar em poucos meses. Isto se dá por alguns motivos: “o estoque de imóveis em Goiânia é de 9.037 unidades. Em tese, se em 14 meses não fosse lançado nenhum empreendimento, não haveria mais nenhum imóvel disponível na capital. O ritmo de liquidez é considerado acelerado”, informa a jornalista Karina Ribeiro. Outro fator que reforça a ideia de valorização dos imóveis em curto período de tempo é a confiança de vivermos um período de “demanda reprimida que, quando volta, impulsiona os preços”, afirma o consultor e economista Ricardo Amorim.
Vive-se uma boa hora para se comprar imóveis, visto que os preços caíram com perspectivas de valorização do mercado num breve período de tempo. A análise acima pode ser certeira, não podendo ser feita a grosso modo, pois existem outras variantes prejudiciais esse mercado. Os especialistas alertam, em tempo de crise, pode ser perigoso assumir uma dívida grande e ter o risco de perder o emprego em seguida. Ainda mais quando vemos a redução do limite de financiamento ou aumento das taxas de juros feito pelas instituições financeiras, nelas, incluindo os bancos oficiais.
Nesse cenário tão conturbado, cabe a pergunta: “Como faço para adquirir hoje um imóvel sem financiamentos?”. A resposta é simples: através de Cooperativas Habitacionais. Trata-se de um modelo de investimento já bastante difundido e, sem sombras de dúvidas, tem ganhado destaque em Goiânia. Tamanho sucesso das cooperativas justifica-se devido ao custo reduzido na aquisição de um apartamento, se comparado aos valores de mercado praticados pelas incorporadoras para imóveis na planta.
O modelo abordado funciona da seguinte forma: um grupo idealizador realiza estudo de viabilidade para um provável empreendimento. Caso viável, investidores aderem, através da publicidade boca a boca, à uma cooperativa específica, na condição de cooperados. A partir daí, os cooperados, juntos, adquirem o terreno e, por meio de um planejamento bem estudado de desembolso (geralmente de 5 anos), contribuem para a construção de um edifício. A construção se dá por administração de obra, onde a construtora contratada recebe um percentual acordado do custo de construção. Ao término do período de desembolso, a obra é finalizada, quando cada cooperado registra o seu apartamento em seu nome.
Um case de sucesso a ser mencionado é a COOPEROESTE que, ainda na fase inicial, conta com mais de 50 adesões de cooperados em menos de 30 dias, para construção de um prédio com apartamentos de 176m2, com localização privilegiada, próximo ao Bosque dos Buritis. Isto demonstra a capacidade das cooperativas na conquista do consumidor como uma das formas mais viáveis para aquisição de apartamentos. Nessa mesma onda de destaque, acrescento nos mesmos moldes das cooperativas o empreendimento SERRA DOURADA, com apartamentos de aproximadamente 150m², cujo valor pago por cada cooperado foi cerca de R$390.000,00 enquanto que o valor venal hoje em dia é 92% superior, de aproximadamente R$750.000,00.
Diante dos registros comprovados, a cooperativa é um modelo simples sem as exigências e obstáculos exigidos nos empreendimentos tradicionais. A fim de esclarecer, elegi três pontos fundamentais acerca desse sistema: